terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Querem saber mais de mim? Aqui vai...

Já tinha ouvido falar deste artigo na página de facebook da modelo Ana Sofia, mas ainda não tinha "calhado" ir ler o artigo. Hoje foi o dia em que me dediquei a lê-lo e...identifico-me! Assumo que quando acordo "aquele" é o meu cabelo. Podia dizer que saio à rua assim, mas estaria a mentir-vos. O ciclo de manhã é sempre: água, creme, espuma. Se estiver a chover, não há hipótese, vai preso. Caso contrário, arrisco a levá-lo solto, mas só depois de estar completamente controlado. Não tem nada a ver com o "não" aceitar o meu cabelo, é mais porque é assim que gosto de me ver.
Costumo dizer que o meu cabelo tem vida e acreditem, tem mesmo. Não gosta nada de chuva e de secador muito menos e o Verão é sua estação favorita.
Do mal "o teu cabelo é tão fofinho, deixa-me mexer" também sofro. Não suporto quando o fazem e os meus amigos já sabem que é zona proibida.
Ir a um cabeleireiro é um tormento, por isso, só vou mesmo quando tem de ser. Felizmente agora que descobri os cabeleireiros afro as coisas são diferentes, mas durante anos andei na era dos cabeleireiros europeus e posso dizer que era o pânico. Não só para mim, mas também para quem me cortava o cabelo e para quem assistia. Foram anos até apanhar o jeito. E esticar? Até ao dia de hoje estiquei apenas 3 vezes o meu cabelo. Na primeira era uma miúda e detestei tanto o resultado final que me sentia um membro da família Adams. Na segunda vez foi por brincadeira, ideia da amiga da faculdade, queria experimentar e pronto. Também não ficou "bonito" estiquei e dois minutos depois água, não conseguia ver-me assim. Recentemente estiquei pela terceira vez, foi a minha primeira ida a um cabeleireiro africano e tinha ido apenas cortar, mas depois de estar lá perguntei-me e porque não? Resultado: Gostei! Ficava bem, ficava diferente. Claro, foi uma mudança provisória, dois dias depois voltei para o meu cabelo rebelde, cheio de caracóis. Já está em mim, não consigo separar-me dele, é demasiado importante para isso.
Se já me senti discriminada? Já, mas aprendi a deixar isso lá atrás. Em pequena era pior, agora não sinto tanto. Aprendi a lidar com isso.

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/uma-coroa-de-espinhos-1680731

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