Estou de volta! O casamento já foi, eu entretanto já tive férias e estou prestes a voltar ao alvoroço da vida real.
E como foi o dia 17 querem vocês saber não é? Pois bem, foi um dos melhores dias de sempre, sei bem que isto é um bocado cliché mas foi exactamente isso. Foi um dia muito feliz para mim. Correu tudo bem e foi tal e qual como eu queria, sem grandes dramas, descontraído e acho que toda gente se conseguiu divertir.
A última semana antes do casório foi terrível, difícil mesmo, ainda trabalhei alguns dias e os restantes foi um stress. Não foi difícil pelo que tínhamos para fazer (porque na realidade já tínhamos tudo mais do que adiantado) mas foi difícil gerir todas as emoções à nossa volta. O dia anterior também foi um bocadinho caótico, dividimos-nos pelas tarefas que ainda nos faltavam fazer mas ainda assim passámos o dia a correr e só parámos já passava das 22h. Foi estupidamente cansativo. No entanto acho que à meia noite já estávamos a dormir. Sim, dormimos os 2, para nós só fez sentido separar-nos no próprio dia. Tanto eu como o noivo queríamos dormir na nossa casa e foi o que fizemos.
Quanto às horas de sono acho que fui igual à maioria das noivas, dormi pouco mas dormi bem. Acordei às 5h da manhã (sim eu sei, super cedo, até eu fiquei em choque) cheia de vida, não tinha sono e estava ansiosa pelo que não dormi mais. Ainda assim deixei-me ficar na ronha até o despertar tocar, não dormi mas aproveitei para descansar enquanto podia e ainda bem que o fiz. A partir daqui foi o ritual normal: Cabeleireiro, manicure, make up, fotógrafo e igreja. Atrasei-me na cabeleireira e assustei-me um bocado quando estava atrasada 1 hora com o fotógrafo mas depois passou-me. Cheguei a horas à igreja e o noivo só esperou por mim uns 10 minutos (acho eu). Tive a manhã toda tranquila, ouvi música, cantei, estava bem disposta e animada mas quando cheguei à igreja desmanchei-me e chorei a entrada toda. Tem sido um ano difícil de gerir e acho que ao entrar tive consciência disso mesmo, das dificuldades isso emocionou-me.
A nossa cerimónia foi muito gira, as músicas, o discurso, as surpresas que nos fizeram foi tudo mesmo giro. Depois a festa foi ainda melhor! A comida estava óptima (eu comi de tudo), estava calor (e davam chuva), a música (escolhida por mim ao pormenor agradou a todos) e pelo meio ainda fizemos algumas surpresas aos convidados. Não tivemos animação por isso a animação que tivemos foi toda planeada por nós e superou todas
as expectativas.
Acho que de uma forma muito muito muito resumida foi isto. Queria contar-vos mil e uma coisas mas acho que já seria demais. Fico-me por aqui. De resto a vida de casada, e como já vivíamos juntos, não mudou absolutamente nada. Lua de mel também não fomos para as Caraíbas nem nada parecido, fizemos a Costa Vicentina para aproveitar a praia e descansar. Esperamos nos próximos meses organizar-nos e conseguir ir de viagem, a ver vamos.
P.S: Entretanto fez ontem um mês que nos casámos, o tempo passa realmente a voar, deu vontade de repetir tudo outra vez!
Esta semana fomos ao cinema (já não era sem tempo) ver o filme sobre o António Variações. Eu gostei do filme e ainda mais do papelão que fez o Sérgio Praia que está só assim BRUTAL. Apesar disso achei que ficou a faltar qualquer coisa. Acho que existem algumas linhas soltas pelo meio e não consegui perceber se o objectivo é mesmo esse (tipo, mexam-se e vão pesquisar) ou não. Por exemplo, no filme há uma cena da inauguração de uma discoteca e depois dessa cena o Variações passa a fazer abertura dos espectáculos da Amália. Ora eu que não li a biografia do artista e que não sei pormenores da carreira do mesmo fiquei na dúvida se teria sido a actuação na discoteca que o teria catapultado para a ribalta. Depois fui pesquisar e percebi que não foi mas como no filme não há esse fio condutor acabei por me perder e não perceber. E na minha opinião este é só um dos exemplos. Não nego que adorei o filme, gostei mesmo, e acho que o Sérgio Praia está realmente parecido mas lá está achei que ficou a faltar ali qualquer coisa. Ainda assim vale muito a pena ir vê-lo ao cinema quanto mais não seja para perceber como todos nós sabemos de cor
