quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Seven Years Switch

Tenho andado viciada neste programa. Já ouviram falar? Trata-se de um programa onde casais com problemas "trocam" o seu par por outro. Bem, dito assim a coisa parece um pouco estranha, mas não é. No fundo os casais separam-se e durante umas semanas vão viver com outras pessoas, de outros casais com problemas, confuso? Não há aqui malandrices, nem trocas de casais efectivas, no fundo serve apenas para que as pessoas convivam com outra pessoa e possam ver os erros que têm cometido na relação.
Depois disto é pedido aos casais que decidam se querem permanecer juntos ou o divórcio.
Na última temporada que acompanhei apenas 1 dos casais optou por separar-se, os restantes mantiveram a sua relação.
Quantos mais episódios vejo mais percebo que às vezes um afastamento, ou ver de fora o que estamos a fazer mal  é uma mais valia. A verdade é que toda gente tem problemas, toda gente diz coisas que não quer em determinado momento e todos os casais passam por fases difícieis. Ás vezes é fácil resolver essas situações, outras vezes não é, às vezes é preciso uma ajuda extra.

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Sobre o Bolsonaro e o Brasil...

Confesso que não foi com espanto que vi a vitória do Bolsonaro. Quem estivesse minimamente atento à realidade do Brasil facilmente perceberia que as coisas já andam para lá de tortas há alguns anos.
O meu pai é brasileiro e vive no Rio de Janeiro. Já há algum tempo que nas conversas que tenho com ele que é frequente ouvir "O brasil está cada vez mais violento"; "Sair à rua depois das 19h é cada vez mais perigoso". É claro que vejo o meu pai apaixonado pelo país dele, mas também o vejo triste por as coisas estarem assim, por a violência ser um cenário "normal" nos dias dele. Muita corrupção, muito perigo e muito medo.
Os brasileiros não são a favor de xenófobos, de racistas, de homófóbicos, mas são a favor que algo aconteça, que algo se mexa. Acho que foi por isso que Bolsonaro ganhou. Não é que eles concordem com as ideias dele, não concordam, mas acham que ser "radical", "revolucionário" poderá fazer a diferença no combate à criminalidade, à violência.
No fundo é mais uma tentativa desesperada de que haja alguma mudança no Brasil.
Se repararem os últimos anos foram catastróficos para eles. As conversa do Lula com a Dilma foram, na minha opinião, uma vergonha, uma falta de respeito para com os brasileiros. Eles fizeram a diferença no mau sentido. Depois de todos os episódios é "normal" que os brasileiros estejam descrentes.
Eu não concordo, nem partilho das ideias do Bolsonaro (estava tramada se partilhasse, o meu pai é negro e eu café com leite, por isso) mas compreendo ou tento compreender esta escolha.
Claro está que todos temos direito a partilhar a nossa opinião, mas a nossa opinião também não impediu que o Trump fosse eleito. Infelizmente, é preciso muito mais do que opiniões para mudar o mundo!

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

A vida a acontecer...

Mesmo não querendo seguir o cliché, a verdade é que é sempre no final do ano que uma pessoa faz o balanço sobre o que aconteceu, o que foi bom, o que foi mau, e sobre o que espera vir com o novo ano. (Sim, eu sou esse tipo de pessoa). Por norma, todos os anos tenho uma agenda onde traço os meus novos objectivos e que fico sempre com a esperança de que os vou atingir a todos. Este ano não foi exceção, vi os objetivos que tinha, fiquei feliz com os que atingi e constatei que os que não atingi foi porque ainda não estavam na altura. Contudo, foi no meio destas divagações que tomei consciência que aqueles pensamentos: "Ah e tal ainda não está na altura"; "Ah e tal não sei se é isto que quero"; "Ah e tal devia esperar mais algum tempo; "Ah e tal ainda tenho muito tempo" são só pensamentos marados e esquisitos. Isto porque enquanto estamos nesse melodrama a vida está a acontecer, está a passar e nós ali a pensar se vai ou não vai, a ponderar riscos, e contratempos...Não me entendam mal, eu também sou cautelosa (até demais) mas às vezes não devemos pensar tanto, nem planear demasiado, às vezes temos só que viver e deixar acontecer. Por isso, o meu objetivo para o próximo ano é não pensar tanto, ter os meus objectivos mas não viver intensamente a pensar neles. Aprender que nem tudo o que foge dos nossos planos é mau e às vezes o inesperado até nos pode surpreender.

Nota: Escrevi este texto no final do ano passado e estava nos rascunhos. Já não me lembro porque não o partilhei na altura...A verdade é que fez todo o sentido encontrá-lo hoje. Dei de caras com ele num dia em que estava perdida nos meus devaneios, exactamente a pensar "vai ou não vai", "faço ou não faço". Passou quase um ano e ainda não consegui mudar isto. Tenho que deixar de planear tanto...

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Férias

Fui de férias e já voltei. É verdade que já voltei de férias há um mês mas a vida tem andado atribulada e não tem dado para grandes conversações.
Sobre as férias? Foram dias muito bons! Fomos para Sevilha uns dias e terminámos no Alentejo. Fomos de carro e não custou nada (literalmente).
Fiquei encantada com Sevilha, a cidade é linda e valerá sempre a pena uma visita de 3 ou 4 dias.
No Alentejo escolhemos o Monte da Chalaça (porque felizmente este ano as nossas economias o premitiram, caso contrário tínhamos acampado) exactamente para descansar da viagem e para recarregar ainda mais energia para depois voltar para casa. Já tinha ido ao Alentejo mas desta vez foi diferente. Não fiz mais nada a não ser dormir, ler e atirar-me para a piscina e isso soube-me demasiado bem. Confesso que ficava lá mais alguns dias a não fazer nada.
Entretanto ainda passámos no Porto para visitar a minha família e amigos e depois foi hora de voltar à terriola. Foi bom voltar a casa na primeira semana mas depois passou-me. Já preciso de ir outra vez...Dizem que as férias sabem sempre a pouco que é para lhes darmos o devido valor. Talvez seja esse o propósito.