Adeus 2014

2014, 2014 foste bom num sentido, mau em outro, nem sei muito bem o que posso dizer de ti. Começamos pelo lado bom? Então vamos lá. Este foi o ano da mudança. Foi o ano em que investi na minha casa, foi o ano em que tive aquele flash " 26 anos, 3 anos na mesma empresa, longe da família...ok, está na hora de organizar a minha vida". Optei por investir no meu espaço, se a curto ou longo prazo não sei, não sei onde estarei amanhã. Sei que não desisti da ideia de crescer profissionalmente, nesta empresa em outra, aqui ou ali, não sei, só tenho a certeza de que não vou parar por aqui. E isto leva-me à continuação de 2014. Profissionalmente foi um bom ano! Cresci bastante, sou uma pessoa muito mais decidida, e sem medo. Já não tenho medo de falar, e nem de decidir, tento sempre fazer o melhor, quando não consigo ou tomo a decisão errada, fico chateada (isto ainda não mudei) mas lido muito melhor com isso. Também foi o ano de afastamento dos meus pais. Confesso que sempre tive uma ligação muito próxima com os meus pais, muito mais com a minha mãe, que sempre foi a minha melhor amiga. E talvez por isso, sempre seguisse a "linha" escolhida por ela. Mudei isso, já não sigo essa linha, sigo a minha. Já não ligo à minha mãe sempre que estou "enrascada". Posso estar em desespero, sem saber o que fazer, mas desenrasco-me. Acho que este foi sem dúvida o ano em que aprendi a estar "sozinha", E isso foi bom, deixou-me mais forte! O 2014 trouxe-me ainda uma despedida, o meu pai voltou para o Brasil, refez a vida dele. Custa-me que ele esteja longe, custa-me saber que não o tenho aqui, mas depois penso que foi a oportunidade dele e que isso o fez uma pessoa muito mais feliz. E desilusões? Eu comecei o ano com as desilusões, com as partidas, com o terminar das relações. Lembro-me que os dois primeiros meses do ano me custaram, sentia que tinha perdido e que não queria voltar a gostar, a adorar, não queria. Doeu-me aquele afastamento, mas depois e como por magia passou. Passei pela fase da euforia, dos copos, das festas, dos jantares, das compras...os meus 26 trouxeram-me isso.E deram-me também um novo "gostar". Foi um "gostar" bonito mas também tão diferente! E ainda não desisti, mesmo depois de tudo, não desisti. Ás vezes os comentários dos outros fazem-me tremer e as histórias perfeitas das minhas amigas fazem-me congelar, mas depois penso, não há histórias perfeitas, não há um manual para as histórias, é como é, importa é gostar, adorar, ser feliz! E para 2015? Prometo continuar chata, teimosa, rabugenta e a aproveitar a vida!

E o Natal...

Já lá vai, mas como estou de férias até à próxima semana continuo em modo natalício. Feliz da vida, a aproveitar cada minuto, a abusar da comida e dos passeios. No meio disto tudo ainda tenho uns "momentos" em que penso "porque raio não volto eu para aqui?". Sou tão mais feliz aqui, tenho as minhas pessoas, os meus sítios, os meus hábitos, até eu me julgo uma pessoa diferente. Somos todas "independent women´s", com o nosso espaço, com as contas de final do mês, com as ambições, com os grandes planos para as férias...É verdade, às vezes, há alguma competição e isso também é bom. Relações estáveis é a única coisa em que sou diferente e quando a conversa vai para esse tema fico em forma bloco de gelo. Não sei o que dizer. Não estou a planear o aniversário de namoro, não planeio viver com o mais que tudo, não vou para Paris, nem Veneza com a personagem, não partilho cafés, nem jantares em grupo. Ouço tudo, fico feliz, mas não participo. Ainda não cheguei a essa fase...

A contar...

Os dias para ir para a casa, para as férias, para matar saudades!
Depois de uma semana insuportável, cheia de trabalho e confusões pelo meio parece que estou a ficar mais calma e o meu ânimo parece estar a mudar. Não quero dar já pulos de alegria porque a minha vida muda em 5 minutos, por isso a ver vamos o que nos espera...Estou ansiosa por ir para casa, preciso mesmo disso, 15 dias aqui começa a ser um tormento. Queria falar-vos das confusões e das desilusões e do drama que foi esta semana, mas acho que hoje não é um bom dia. Talvez amanhã, ou depois, ou quando isto passar...

É isto...

" O que não nos mata torna-nos mais forte"! Tem sido uma semana difícil, complicada e eu só quero que chegue a próxima terça-feira para ir para casa...

Espaço "Old School"

No topo dos meus 13/14 anos esta era a música que acompanhava os meus dramas de adolescente. Hoje ouvi isto e de tanta coisa me lembrei. Agora rio-me e nem me reconheço...tinha a mania que era rebelde. Dá-me para rir...era uma miúda.

Vamos falar das histórias...

Românticas da Carrie do "Sexo e a Cidade" e da Blair da "Gossip Girl"?
Eu adoro o Chuck, acho-o um querido, mas por várias situações dei comigo a pensar que se pessoa X fizesse o mesmo à minha amiga Y de certeza absoluta que o meu conselho seria simplesmente um "Esquece!". O mesmo acontece com o Big (muito, muito charmoso) de quem gosto aos potes, mas se a amiga Y fosse abandonada no altar pelo X a minha resposta também seria "Esquece" se bem que neste caso o comentário seria acompanhado de um "grande filho da mãe". No entanto se o caso fosse comigo...bem se o caso fosse comigo fazia tal e qual nas séries, deixava o príncipe sem sal para ficar com o mau da fita e mesmo depois de abandonada no altar caía nos braços do Big. Não havia volta a dar! Confuso? É bastante! Opinar e dar conselhos é fácil, não há dúvidas quando não há sentimentos. Complica é quando somos nós os protagonistas e aí não há volta a dar, venha quem vier, seguimos sempre aquele malandro chamado coração!

Hoje é um boa noite...

Para chegar a casa, calçar as minhas pantufas, encher um copo de vinho
e ficar em casa a ver filmes. Estou numa fase de Bridget Jones outra vez.

Ser adulto...

É uma seca! Não, não penso assim sempre, só às vezes e hoje é um desses dias. Recebi as contas do mês e então passei a minha pausa do almoço entre uma garfada nos bifes recheados e as contas da calculadora. Contrariamente ao que escrevi no post anterior, no que toca a economias sou bastante organizada (graças à minha mãe). Ás vezes (e só às vezes) desleixo-me um "bocadinho" mas mesmo assim tenho tudo sempre em dia e sim, apesar de esticado, dá-me sempre para tudo. Acontece que este é o mês "H", é o mês dos jantares, das prendas e das contas mais altas. Lixaram-me bem desta vez! Foi a surprise surprise desta manhã, ver que as minhas contas este mês dispararam e ando aqui às voltas e voltas para tentar esticar o orçamento. E nestas alturas dá-me para desesperar, e ficar com os nervos em franja, mas depois (e como por milagre) lembro-me de como sempre me fui desenrascando desde que deixei a "casa da mãe" e querem saber? Fico bem! Porque mesmo nas situações mais complexas e desesperantes arranjei sempre uma solução. E mesmo sabendo que os meus pais estão ali para me ajudar nunca lhes falo da minha "ginástica". É isso, sou teimosa! Ou então não.Só aprendi a desenrascar-me sozinha!

What about love?

Adoro-o e a ela também! E eu estou assim também. Nada a acrescentar.

Prendas, Prendas, Prendas

Deixo todas para o dia 24. Sou uma preguiçosa, não aproveito os fins de semana anteriores, cheios de gente no shopping, com a presença do pai natal, os miúdos aos berros, a confusão para estacionar, as discussões do "passou à minha frente" para me dedicar aos presentes de natal. Então deixo tudo para a última, vou adiando e adiando e "meto-me" na confusão no dia 24. Passo esse dia a correr, a levar uns encontrões aqui e outros ali, a receber chamadas da minha mãe a dizer que falta isto e aquilo e a desesperar por não encontrar o que era suposto, mas chego ao fim e penso "Sobrevivi outra vez!". Ah e o espírito natalício? Também o tenho, mas esse chega quando já estou em casa com os meus, ao pé da lareira e rodeada dos meus Ferrero Rocher. Se podia ser mais organizada? Podia, claro que podia...

Das mil vezes...

Que já vi o filme Pearl Harbor, lembro-me sempre do motivo pelo qual o Ben Affleck é um dos meus favoritos!

Ontem...

Tive um daqueles dias...Sim, daqueles terríveis em que todos os motivos servem para chorar um bocadinho e nos lamentar. "Ah isso acontece a todos". Está bem, concordo, é verdade, mas não gosto que me aconteça a mim. Não gosto de deprimir, não gosto de ficar assim, não gosto de estar triste. Salvou-me a minha irmã que com uma chamada me trouxe à C. de sempre. Estar longe às vezes tem destas coisas, ficámos tristes e depois passa e perguntámos mas porque raio estava eu assim? Ficar triste é normal. Somos pessoas, às vezes estamos contentes, outras tristes. Vai girando e mudando...Felizmente!

Das conversas de café...

L. - Sempre que me perguntam sobre os meus amigos eu respondo sempre o mesmo.

C. - Então?

L. - Que amiga, amiga, só tenho uma! Tu!

Quem é que não gosta...

de viajar? Bem, eu gosto, adoro e amo e só tenho pena de não conseguir fazê-lo mais vezes...E a última vez que me aventurei já quase nem me lembro. Claro, que vou escapando para aqui e ali, mas não é a mesma coisa. A última vez foi uma das viagens de sonho. Eu e a L. tínhamos prometido em pequenas que nos nossos 24 iríamos a Barcelona. E assim foi! 5 dias, 4 noites, diversão, passeio, noite, comer até nos fartar, conversas e um leque de histórias para o resto da vida...Sabíamos que seria algo memorável, mas querem saber? Foi muito mais do que isso, superou tudo o que imaginávamos e por isso, (e porque nós só funcionámos na base de promessas) já decidimos que nos meus 27 vamos fugir outra vez. Quanto ao destino andámos indecisas, ou melhor, cada uma quer um destino diferente. Paris, Madrid, Madrid, Paris, estamos ainda no modo prós e contras. O melhor de tudo? Vamos viajar outra vez e mais uma vez juntas. E porque continuámos a prometer estas coisas? Porque tudo aquilo que prometemos cumprimos!