Give me one more chance...

E foi...

Uma semana difícil a todos os níveis, já sabia que depois das férias ia ser complicado entrar no ritmo, mas não sabia que ia custar tanto.
Foi difícil acordar cedo, foi difícil reagir aos problemas do trabalho, foi difícil ir tomar café com os amigos, foi difícil a despedida...O mais difícil de tudo, superar tudo isto.
Depois da fase de êxtase, veio a fase do " não me apetece ir, não me apetece fazer, não me apetece pensar". E às vezes podia ser tudo tão diferente!
As despedida também não ajudam, e esta semana, já tive uma. Se fosse de alguém sem importância, até nem ligava, mas mais uma vez despeço-me de um dos meus melhores amigos. Ele está aqui ao lado e sei que vai para melhor, mas nestas coisas sou um bocadinho egoísta. Só o facto de pensar que não o terei a meu lado nos cafés, nas confissões, nos abraços, nas palhaçadas, nas discussões...ufa...quase que fico sem ar. O coração está miudinho! Ele ainda não foi e já tenho saudades...
Tem sido um ano complicado, difícil até dizer chega, e a nível de despedidas pior ainda...

Novo vício..

Thank God, he made me funny and not pretty

Vale a pena pensar nisto...

Normalmente, eu sou a "boa" pessoa, arrisco até em dizer que raramente piso o risco, mas isso não significa que seja sempre assim. Não me passem o atestado de "ingénua" ou até mesmo de "burrice", puro pensamento falso. Também sei ser mazinha quando é preciso, e sei enfrentar quando já me "encheram" a paciência. Sim, é verdade, não gosto nada de me passar, nem de atingir o meu limite, mas isso acontece. E quando acontece...bem...quando isso acontece, nem me venham com histórias porque naquele momento digo tudo sem pensar. Depois, passa-me e até me arrependo, mas no momento é difícil controlar. Não sou nada de intrigas, nem de confusões, tento sempre manter-me à parte destas, embora nem sempre seja fácil! Considero-me uma pessoa integra e sigo sempre os meu princípios, mas tenho noção que muitos deles estão errados.
Fujo sempre para não ter que pisar o risco. Não gosto nada do meu lado "bitch! Quando vejo que determinada situação me vai levar ao limite, arranjo sempre forma de escapar. Claro está que nem sempre consigo, e quando isso acontece, acabo por ser bastante mazinha com as pessoas envolvidas. No fundo respondo da mesma moeda, mas se isso me faz sentir bem? Não, nada mesmo, mas há coisas que não se podem evitar!

Vacaciones

Tenho a dizer-vos que estava a escrever um grande texto sobre as minhas mini férias, sobre o bom e o mau, até que puff...desapareceu tudo aquilo que tinha escrito. É sempre bom escrever algo que, na minha opinião, estava engraçadinho e de repente...já foste. Claro, podia escrever tudo outra vez, mas as férias reduziram a minha memória e já não me lembro de metade das coisas que escrevi. Talvez o "memofante" ajude, sei lá. Enfim, no fundo isto só vem completar a série de acontecimentos caricatos que se têm passado e que me levaram ao desespero neste regresso ao mundo real. Sim, porque eu nas férias vivo sempre num mundo à parte, é como se estivesse nas Caraíbas com o Jonnhy Deep. Rídiculo? Exagero? Talvez, mas quem foi que disse que era mau? Bem, vamos lá ao que é importante, o relato das mini férias. Foi extremamente bom! Praia, música, noite e amigos é sempre a combinação perfeita. Na última semana só faltou boa alimentação e uma estadia parecida com um Spa. Enfim, pequenos pormenores que não influenciaram em nada a minha diversão. Fartamos-nos de rir, a barriga já não aguentava, as bochechas pediam descanso, mas nós parecíamos resistir. Ou seja, foram umas férias de diversão entre amigos, acompanhadas de muito boa música, péssima alimentação e um escaldão. Melhor? (como eu sempre digo) É quase impossível. Claro que depois de umas boas férias, vem sempre a outra face da moeda, uma semana caótica, mas isso fica para a próxima. Hoje deixo-vos apenas com a ideia de que as férias são o momento alto do ano e têm o poder de nos transformar por completo. Um brinde a elas!

As 10 coisas que eu adoro nas férias...

1- Não ter que acordar com o despertador
2- Saltar refeições (Faz mal, mas sabe tão bem)
3- Adormecer na praia a ouvir boa música
4- As conversas de café (também as tenho sem ser nas férias, mas quando se está de férias têm outro sabor)
5- Concertos, muitos concertos
6- Não ter que ler e-mails
7- O momento da sesta
8- Os jantares com os amigos
9- O rosé à noite
10- Ver as séries da FoxLife até de madrugada

Quase Quase...

Finalmente as tão merecidas férias! Já nem ligo ao stress do trabalho, nem às horas extras, nem aos sermões, nem aos erros...Só penso nas férias, na praia e dormir, melhor é mesmo quase impossível.

"Cativa-me por fora e encanta-me por dentro"

Ás vezes acontecem coisas nas nossas vidas que nos fazem pensar e pensar e no fim acabamos por tirar daí uma lição. O pior de tudo, é que normalmente essa lição não serve de muito, afinal acabamos por voltar a passar pelas mesmas ingratas situações.
Não sei se já alguma vez vos disse isto mas eu sou do tipo de pessoa que se deixa cativar facilmente pelas pessoas e depois se desilude. Até aqui nada de espacial!
O pior é quando mesmo depois da desilusão, se faz de conta que nada se passou e se continua a sorrir. Custa-me, a sério que me custa, mas não consigo ser diferente. Devia aprender a dizer as coisas! Devia impor-me, explodir, virar a casa do avesso...não acontece! Pacífico, é talvez o que melhor me define perante estas situações e por isso, talvez, prefira ignorar em vez de humilhar e reagir. Se isto é bom? Não! É terrível! Chega a ser insuportável ignorar aquela pessoa. Depois do chamado "ódio" tenho sempre o momento de "Ah talvez não tenha feito por mal" e aí passo do estado de ignorância para o estado de burrice. Dou a segunda, a terceira, a quarta, a quinta, dou todas as opções para que me voltem a desiludir e deslizo sempre quando me chegam com palavras dóceis. Este meu "eu" irrita-me quase sempre...
E por isso, cada vez mais acredito no poder da beleza interior e na insignificância da beleza exterior. esta última, sem sombra de dúvida, que corresponde ao passaporte para o conhecimento, mas não passa disso! Que interessa uma linha sem preenchimento?
Por isso cada vez mais tento seguir a linha que me ensinaram "Cativa-me por fora e encanta-me por dentro" e arrisco a dizer que cativar é relativamente fácil!

Simples!

Alguém disse...

" Este projeto é como todos os meus trabalhos, nunca acaba, está em constante reformulação..."

E podia ser tudo...

Muito diferente ou muito igual ao que tenho hoje! Tenho andado desaparecida, eu sei, os últimos dias têm sido complicados, quer para o bem quer para o mal. Sinto-me exausta, mas não tenho vontade nenhuma de parar...por um lado quero continuar assim, por outro, bem por outro acho que não....
Se a vida profissional tem sido rodeada por complicações, problemas, desânimos, baixos, a vida pessoal tem sido uma roda vida de emoções. Ainda hoje vivi um dia bastante emotivo e gostava mesmo que não tivesse relacionado com o passado, mas pronto, este persegue-me.
Passado 1 ano sem nunca mais ter ouvido a voz do "10 anos", eis que ele volta outra vez. E volta para pedir desculpa? Não, nada disso, volta para apimentar uma guerra que não tem fim, volta para me relembrar os tristes momentos e para dar mais algumas dores de cabeça. Não sou pessoa de me arrepender daquilo que faço, muito pelo contrário, mas arrependo-me amargamente de ter trazido uma pessoa deste género para a minha vida. Dediquei 10 anos, sim, 10 anos, da minha vida a uma pessoa que nem sequer sabe o que é respeito...Perdi momentos, perdi alegrias, e aturei o que quis e o que não quis. Arrependo-me! Eu já esqueci, ou melhor, já não me lembrava, mas ele
nunca me deixa desligada no meu canto. Realmente, quem é que decide ligar para alguém que nunca amou para dizer que está feliz ao lado de outra pessoa? Quem? Se ainda tivéssemos contacto eu até entendia, mas já se passou um ano desde que o filme de terror terminou...Bem, pelos vistos ele gosta de filmes de terror, acho que sempre gostou, mas eu sou mais de comédias e por isso ri-me, desliguei e segui. Não vou dizer que não me importo, porque se assim fosse não estava aqui a falar disto, mas já não sinto, já esqueci. Por isso, o bem dele já não me faz mal...ele já encontrou a sua metade, eu? Talvez encontre, talvez não, ainda é muito cedo para pensar nisso!