quinta-feira, 13 de março de 2014

Ainda te lembras?

Ainda, muitas vezes até, mas já não doí tanto. Existem as saudades, existem as lembranças, existe o carinho, mas também existe a vontade de seguir em frente. Acontece! Não era para dar...agora? Afastamento total. Segundo ouvi dizer para se esquecer realmente alguém precisas de pelo menos 1 ano sem qualquer tipo de contacto com aquela pessoa. Foi o que ouvi. Espero que resulte desta vez, porque das outras, um ano foi sempre pouco. Já passou algum tempo, achava que neste momento ia doer menos, ia sentir-me menos culpada, mas não, ainda está tudo na mesma. Ainda me lembro, ainda quero falar, ainda pergunto a razão. Pensar é o pior, fica uma tempestade aqui dentro. Ouvi o que não quis no momento em que menos precisava. Não se obriga ninguém a gostar, mas também não se obriga ninguém a estar. Está quem quer e como quer. Por momentos ainda me arrependo, e penso ter dito palavras que não devia,  mas não. Pura mentira, o que se ouviu do outro lado foi bem pior, foi bem mais doloroso, deitou-me ao chão de uma vez só. Talvez merecesse, talvez não. Acho que não. Sei que não. Envolver-nos é isto, correr o risco. Tudo levava a crer que não seria bom, mas quis arriscar...arrisquei a medo, mas ainda assim arrisquei e enganei-me. Que seja sempre feliz, mas sempre longe de mim. Queremos alguém sim, mas não alguém a fingir.

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