segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Já não somos pessoas, somos máquinas!

Quem disse que "levantar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer" enganou-se. Acordada desde as 6h30 da manhã e depois de mais um dia cheio de trabalho, o meu corpo já não tem nem um 1% de energia. Contudo, posso dizer que nesta altura do campeonato isso é bom. Eu tenho aquilo que muitas pessoas desesperam todos os dias por ter, é o chamado TRABALHO. E escrevo TRABALHO com letras maiúsculas por ser mesmo esta a palavra. Tenho um trabalho e não um emprego e, ao contrário de várias pessoas, sinto-me bem por isso.
Na sexta-feira passada recebi a minha primeira promoção, a promoção tão desejada e pela qual tenho lutado nos últimos anos. Ah finalmente! Agora é continuar a dar tudo por tudo e tentar não desiludir ninguém, nem a mim mesma, isso é o mais importante. Se estou cansada???Sim, bastante, há quase um nestas andanças, sem férias nem fins de semana, mas estou bem. Ver o meu trabalho reconhecido deu-me uma nova motivação, uma nova garra. Afinal a teoria do coaching é realmente aplicada na prática e com bastante sucesso. A motivação é um dos pontos fundamentais para desempenharmos as nossas funções a 100%, para sermos criativos, proactivos e esses adjectivos todos que agora se encontram em todos os classificados. Na minha opinião, erro grave de quem os faz. Isto porque podemos ser proactivos numa função e em outra não, ou podemos ser criativos em certos ambientes de trabalho e em outros não. Vejamos eu posso ser bastante proactiva a desempenhar a minha função de jornalista, que foi a profissão por mim escolhida e pela qual tenho uma grande paixão. Contudo, ao trabalhar numa loja de shopping, não sendo esta a minha função escolhida, nem a minha paixão, o meu sentido de iniciativa poderá ficar aquém das expectativas. Tudo depende da satisfação das pessoas no seu local de trabalho e cada vez mais temos provas disso. 
A verdade é que cada vez alimentámos uma sociedade que vive apenas das suas necessidades e acho que por isso existe tanta gente infeliz. Não fazemos o que queremos, o que amámos, com quem gostámos. Fazemos antes o que não queremos, com quem detestámos que resulta numa enorme infelicidade. Já não somos pessoas, somos máquinas!

Sem comentários:

Enviar um comentário