Nunca fui a melhor pessoa para falar de relações exactamente porque nunca soube resolver muito bem todas em que me vi envolvida. Acontece que com 25 ser solteira é uma dádiva, podemos morrer de amores, mas depois de umas saídas com as amigas e de uns dias no sofá a ver "Sexo e a Cidade" a coisa passa. O mesmo não acontece quando entramos nos trintas. Ninguém nos prepara para os problemas que vêm depois de vivermos juntos, de casarmos, de termos filhos. Ninguém nos prepara para o que vem depois. Ou então existe uma preparação e eu andei a dormir nos últimos anos. É tudo demasiado complexo. Gerir o tempo que se tem, dividir entre os "meus" amigos, os "teus" amigos e os "nossos" amigos. E a gestão da família? Complexo, muito complexo. Mais difícil ainda é deixar de ter os "meus" problemas para passar a serem os "nossos" problemas. É impossível não nos preocuparmos com a pessoa, não nos enrolarmos no dia a dia, no stress do trabalho...Para o bem e para o mal dividir a vida com uma pessoa é muito mais do que dividir a casa, as contas, é sem sombra de dúvida dividir toda uma vida, com tudo o que isso engloba.
Dois anos depois ainda não sou uma perita nesta gestão de vida a dois, vou descobrindo devagarinho como é que isto se faz, como se dá a volta.
Já levo 4 anos de vida a dois e também ainda não sei como é que isto se faz. Se calhar não há uma resposta concreta a isso. Dependerá das pessoas, da vida, do dia a dia.
ResponderEliminarVamos indo e vamos descobrindo!
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O pior é manter a casa arrumada :P ahaha
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