quinta-feira, 22 de maio de 2014

Palermas...

Cada vez há mais. Ou melhor, a dificuldade agora é não encontrar palermas, considerado tão difícil como encontrar o prince charming.
Os palermas não são difíceis de encontrar.Normalmente descontraídos, falam pelos cotovelos, não são muito bonitos mas têm o chamado "je ne sais
quoi". No início estranhas, juras até que, qualquer relacionamento para lá do "olá" com um palerma é impensável. Acontece que os palermas costumam ser bastante insistentes, chatos até, e tu que até achas piada às "não piadas" dos palermas  lá vais dando espaço para as conversas. Nunca acreditas nas "bajulações" e nem te deixas ir na conversa de engate, mas a determinado momento...Bem não é a determinado momento é mais quando queres passar um fim de semana em grande, em qualquer sítio que envolva praia e noite, e constatas que todos os teus amigos têm companhia menos tu. É nesse momento que o palerma deixa de ser palerma e passa a ser pouco palerma. Aí começas a pensar no "Porque não?". Atenção que do "porque não?" ao "tão in love que estamos" é uma questão de palmo e meio. O inicialmente palerma passa a gostosão, a figura espectacularmente perfeita. E pronto, lá tens a fase do mais que tudo, das mensagens matinais, dos planos a dois, dos ciúmes e bla bla bla que já todos sabemos. O que ninguém está à espera é que um palerma nunca deixa de ser um palerma e depois da fase "espectacularmente perfeita" volta à palermice inicial. Já teve quem queria agora pode ir pregar para outra freguesia. Palerma que é palerma leva isto mesmo a sério, desaparece completamente do mapa, sem deixar qualquer rasto. Até podes tentar contactar o palerma, mas isso é considerado missão impossível, a menos que estejas habituada a conversar com as paredes. Por tudo isto e mais algumas coisinhas, que não vale a pena contar, aviso: Fujam dos palermas!

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